Terceiro dia de Rock in Rio é a dia de have metal Foi uma noite muito surpreendente garanto que pra quem esteve lah nunca vai esquecer!
A banda paulistana Gloria combateu a hostilidade dos metaleiros neste domingo (25) com covers do grupo Pantera ("Domination" e "Walk") e com o vocal gutural de Mi, que anunciou a "homenagem a uma das maiores bandas de metal do mundo".
O quinteto entrou no palco jogando para ganhar, mas saiu satisfeito após um empate. Sem interagir tanto com a plateia e tentando evitar silêncios entre as músicas, a banda conseguiu driblar as vaias e os gritos de "Sepultura! Sepultura!". A banda veterana se apresentou no mesmo horário do Gloria, no Palco Sunset.
A hostilidade veio também com bom humor. Antes e durante o show, os músicos foram surpreendidos com gritos de "Gloria, Gloria, aleluia... Queremos rock n' roll". Alguns xingaram a banda e outros ergueram o dedo médio para os rapazes do Gloria, que não fizeram comentários sobre a mistura de vaias e aplausos que dominou a apresentação.
Em 40 minutos, o grupo tocou 12 canções. Houve tempo também para um bem recebido solo de bateria de Eloy Casagrande. O músico faz parte da banda de apoio de Andre Matos, ex-vocalista do Angra e do Shaaman.
Coheed and Cambria
O rock progressivo dos nova-iorquinos do Coheed & Cambria colocou o público do Rock In Rio em descanso. Pela primeira vez no Brasil, a banda deu os primeiros acordes às 20h com "No World For Tomorrow" para uma plateia que preferiu, em grande parte, poupar energia para as próximas atrações e assistir à apresentação sentada na grama sintética da Cidade do Rock, neste domingo (25) dedicado ao heavy metal.
Com canções longas e conceituais, a banda conseguiu tirar o público do chão com um cover do Iron Maiden para a música "The Trooper", bem recebida pelo público que sentiu a ausência do grupo de Bruce Dickinson no festival. Com uma cabeleira armada encobrindo o rosto, o vocalista Claudio Sanchez alternou seus vocais entre o limpo e o gritado, enquanto sua banda ia do rock progressivo e post-hardcore ao hard rock com riffs melódicos.
Motörhead
Metalica
A orquestração gravada de "The ecstasy of gold", do compositor italiano
Ennio Morricone, foi o sinal. Assim que a música tocou, como
é de praxe na abertura das apresentações do Metallica, a banda
californiana de thrash metal subiu ao Palco Mundo do Rock in Rio, pouco
depois da 1h da manhã desta segunda-feira (26).
James Hetfield (vocais), Lars Ulrich (bateria), Kirk Hammett (guitarra) e Robert Trujillo (baixo) fecharam o 3º dia do festival depois de tocar por mais de 2 horas. Cantaram faixas de "Kill 'em all" (1983), "Master of puppets" (1986), até sucessos de seu álbum mais recente, "Death Magnetic" (2008).
James Hetfield (vocais), Lars Ulrich (bateria), Kirk Hammett (guitarra) e Robert Trujillo (baixo) fecharam o 3º dia do festival depois de tocar por mais de 2 horas. Cantaram faixas de "Kill 'em all" (1983), "Master of puppets" (1986), até sucessos de seu álbum mais recente, "Death Magnetic" (2008).
Primeira atração anunciada na escalação do Rock in Rio, e um dos maiores grupos do gênero, o Metallica era aguardado por fãs espremidos (implorando aos seguranças por água) na primeira fila. Gente com bandeiras, faixas, e muita disposição para enfrentar o empurra-empurra - ao final, foram recompensados com chuvas de palhetas e baquetas dos roqueiros.
Nos camarins, os músicos eram tratados como as estrelas máximas do espetáculo. Enquanto os integrantes do Slipknot e do Motorhead papeavam sem escolta, Trujillo e Hammett andavam rodeados por seguranças grandes e tensos. Mas, ainda que cercados, Hammett desfilava sem camisa, sereno, com a guitarra pendurada no pescoço; enquanto isso, Trujillo tirava fotos junto à equipe técnica.
A descontração marcou o encerramento do show. Depois de fazer alguma manha, simulando que sairiam do palco sem tocar seu hit máximo, fecharam com "Seek and destroy", para delírio da multidão.
Também apareceram no repertório "Master of puppets", "Fuel", "Sad but true"... Nessa última, Hetfield atuou como um maestro, enquanto acenava para que a multidão cantasse em coro os versos da música em seu lugar.